quinta-feira, 18 de julho de 2013

A importância da madeira para o meio ambiente.


Nas últimas décadas tem crescido muito a preocupação com o “meio ambiente”. Como resultado, avanços significativos têm sido registrados, tais como a redução das emissões veiculares, tratamento de resíduos líquidos e redução da poluição industrial. Entretanto, continuam em ascensão os temores e percepções públicas sobre o aquecimento global, despejo de produtos químicos ambientalmente perigosos, sobre o esgotamento dos recursos naturais do planeta e sobre os impactos relativos à saúde humana. Por causa disso, todos os fabricantes querem ser vistos como produtores de bens ambientalmente amigáveis ou “verdes”.

No caso particular da madeira, há que se fazer algumas considerações sobre o seu processo de formação para melhor compreensão de sua importância ecológica e a razão pela qual esse material é incomparável em termos de benefícios ambientais. Água e sais minerais são retirados do solo pelas raízes das árvores e conduzidos através do caule como seiva bruta, até atingirem as folhas, locais onde se processa a reação química fundamental chamada fotossíntese. Nas folhas, o dióxido de carbono, retirado da atmosfera, combina-se com a água sob ação da luz solar e, em presença da clorofila (catalisador), produz glicose, oxigênio e água.

Essa glicose formada é a pedra fundamental (monômero), a partir da qual têm origem os polímeros naturais, que formam a estrutura do lenho. No seu todo, a fotossíntese promove a conversão de energia solar em energia química.
Atingida a fase de maturidade da madeira na floresta ou atingido o seu tempo de vida útil, em qualquer das múltiplas formas de utilização (mourões, postes, dormentes, madeira serrada para construção), o material lenhoso começa a sofrer a ação de organismos recicladores (fungos, insetos), que o devolverão para a natureza, liberando o dióxido de carbono estocado, fechando assim o ciclo de produção.

Essencial - Só para se ter uma ideia da importância da madeira para o meio ambiente, em média, um metro cúbico desse material absorve 300 kg de carbono. Então, trata-se na realidade de uma moratória de carbono, cujo tempo dependerá da vida útil da madeira. É óbvio que, quanto maior for sua duração, maiores serão os benefícios coletivos em termos de redução de gases responsáveis pelo chamado “efeito estufa”.

Como as madeiras de reflorestamento, que cobrem cerca de seis milhões de hectares do Brasil, não possuem as mesmas características físico-mecânicas e de durabilidade contra os agentes biológicos apresentados pelas madeiras tropicais (amazônicas), há necessidade do emprego de tecnologias corretas de preservação ou conservação, para que se obtenham condições similares de desempenho.

A indústria madeireira de preservação de madeira tem consciência de que utiliza produtos fabricados de forma sustentável e que o tratamento preservativo fornece produtos que apresentam alta durabilidade e que atendem às necessidades do cliente, tanto do ponto de vista econômico como ambiental. Entretanto, esquece muitas vezes de usar as ferramentas adequadas para colocar essas considerações numa embalagem “verde” a ser entregue aos seus clientes e usuários, evidenciando suas características inigualáveis que a destacam entre os materiais concorrentes.


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